1) A incidência de bacteriemia aumentou nas últimas décadas devido ao avanço da tecnologia médica e aparecimento de novos hospedeiros.
2) Cateteres venosos centrais são um fator de risco importante para infecções, principalmente através da colonização da pele ao redor do local de inserção ou do conector.
3) Staphylococcus coagulase negativa é um agente comum em bacteriemias relacionadas a cateteres devido à sua capacidade de formação de biofilme.
Virologia geral - Métodos de estudo e diagnóstico viralWilia Diederichsen
O documento discute métodos de diagnóstico viral, incluindo pesquisa do vírus, propriedades biológicas, ácido nucléico e anticorpos através de exames diretos como isolamento em animais, ovos embrionados e cultura celular, e exames indiretos como pesquisa de antígenos e ácidos nucleicos por meio de provas sorológicas, moleculares e microscopia eletrônica.
1) O documento discute o diagnóstico molecular de vírus respiratórios, comparando diferentes métodos como cultura celular, testes rápidos, imunofluorescência e PCR.
2) É destacada a importância de detectar novos vírus como o metapneumovírus e bocavírus humano usando técnicas moleculares como PCR em tempo real.
3) A detecção frequente de coinfecções virais e a interação entre vírus e bactérias respiratórias são abordadas.
1) O documento descreve técnicas de imunodifusão, como a imunodifusão radial, dupla e em gel, usadas para detecção de anticorpos e antígenos. 2) As técnicas envolvem a difusão de amostras através de um gel e a formação de linhas de precipitação quando ocorre a interação antígeno-anticorpo. 3) A imunodifusão fornece resultados qualitativos e tem aplicações no diagnóstico de doenças infecto-contagiosas.
O documento resume os principais métodos de diagnóstico de infecções virais, incluindo métodos diretos como microscopia eletrônica, isolamento viral e detecção de ácidos nucleicos, e métodos indiretos como detecção de anticorpos por soroneutralização, inibição da hemaglutinação e ELISA indireto.
1) O documento descreve técnicas de imunodifusão, incluindo imunodifusão radial dupla e simples, utilizadas para detecção de anticorpos e antígenos.
2) Essas técnicas envolvem a difusão de antígenos e anticorpos através de um gel semi-sólido, resultando na formação de linhas de precipitação quando ocorre a interação antígeno-anticorpo.
3) A imunodifusão radial dupla é usada para detecção de anticorpos
O documento discute estratégias de imunodiagnóstico contra infecções virais, incluindo a detecção do agente viral através de cultivo celular, PCR e microscopia eletrônica, e a detecção da resposta imune do corpo através de sorologia, ELISA, western blot e imunofluorescência.
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e ParasitáriasMessias Miranda
1) O documento apresenta informações sobre diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas e parasitárias, abordando exames de sangue, fezes e amostras biológicas.
2) São descritos métodos como hemograma, cultura bacteriana, identificação de parasitas em fezes e testes sorológicos para detecção de vírus.
3) Também são apresentados detalhes sobre técnicas moleculares como PCR e testes imunológicos como ELISA para diagnóstico.
1) O documento descreve o teste imunológico ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática), incluindo seus princípios, aplicações e tipos. 2) Fornece detalhes sobre os elementos necessários, vantagens, desvantagens e interpretação dos resultados. 3) Discutem aplicações do ELISA na medicina humana e veterinária, como diagnóstico de doenças.
Virologia geral - Métodos de estudo e diagnóstico viralWilia Diederichsen
O documento discute métodos de diagnóstico viral, incluindo pesquisa do vírus, propriedades biológicas, ácido nucléico e anticorpos através de exames diretos como isolamento em animais, ovos embrionados e cultura celular, e exames indiretos como pesquisa de antígenos e ácidos nucleicos por meio de provas sorológicas, moleculares e microscopia eletrônica.
1) O documento discute o diagnóstico molecular de vírus respiratórios, comparando diferentes métodos como cultura celular, testes rápidos, imunofluorescência e PCR.
2) É destacada a importância de detectar novos vírus como o metapneumovírus e bocavírus humano usando técnicas moleculares como PCR em tempo real.
3) A detecção frequente de coinfecções virais e a interação entre vírus e bactérias respiratórias são abordadas.
1) O documento descreve técnicas de imunodifusão, como a imunodifusão radial, dupla e em gel, usadas para detecção de anticorpos e antígenos. 2) As técnicas envolvem a difusão de amostras através de um gel e a formação de linhas de precipitação quando ocorre a interação antígeno-anticorpo. 3) A imunodifusão fornece resultados qualitativos e tem aplicações no diagnóstico de doenças infecto-contagiosas.
O documento resume os principais métodos de diagnóstico de infecções virais, incluindo métodos diretos como microscopia eletrônica, isolamento viral e detecção de ácidos nucleicos, e métodos indiretos como detecção de anticorpos por soroneutralização, inibição da hemaglutinação e ELISA indireto.
1) O documento descreve técnicas de imunodifusão, incluindo imunodifusão radial dupla e simples, utilizadas para detecção de anticorpos e antígenos.
2) Essas técnicas envolvem a difusão de antígenos e anticorpos através de um gel semi-sólido, resultando na formação de linhas de precipitação quando ocorre a interação antígeno-anticorpo.
3) A imunodifusão radial dupla é usada para detecção de anticorpos
O documento discute estratégias de imunodiagnóstico contra infecções virais, incluindo a detecção do agente viral através de cultivo celular, PCR e microscopia eletrônica, e a detecção da resposta imune do corpo através de sorologia, ELISA, western blot e imunofluorescência.
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e ParasitáriasMessias Miranda
1) O documento apresenta informações sobre diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas e parasitárias, abordando exames de sangue, fezes e amostras biológicas.
2) São descritos métodos como hemograma, cultura bacteriana, identificação de parasitas em fezes e testes sorológicos para detecção de vírus.
3) Também são apresentados detalhes sobre técnicas moleculares como PCR e testes imunológicos como ELISA para diagnóstico.
1) O documento descreve o teste imunológico ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática), incluindo seus princípios, aplicações e tipos. 2) Fornece detalhes sobre os elementos necessários, vantagens, desvantagens e interpretação dos resultados. 3) Discutem aplicações do ELISA na medicina humana e veterinária, como diagnóstico de doenças.
O documento descreve os principais tipos de reações de precipitação, incluindo imunodifusão radial, imunodifusão dupla e imunoeletroforese. Essas técnicas são usadas para detectar anticorpos ou antígenos em fluidos corporais e têm aplicações no diagnóstico de doenças humanas e veterinárias.
[1] A criptococose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Cryptococcus, que pode acometer os pulmões, sistema nervoso central e outros órgãos. [2] Os principais sintomas incluem tosse, dor torácica e cefaleia, dependendo da localização da infecção. [3] O diagnóstico é realizado por meio de exames diretos, cultura, histopatologia e testes sorológicos dos espécimes clínicos, e o tratamento é feito com antifúngicos como anfotericina B
Este documento discute testes de aglutinação, incluindo: 1) Como anticorpos ligam-se a antígenos em partículas, causando aglutinação; 2) Fatores que influenciam a aglutinação; 3) Usos como tipagem sanguínea e detecção de infecções.
O documento discute critérios para escolha de testes de imunodiagnóstico, incluindo a importância da especificidade e sensibilidade. A especificidade evita falsos positivos enquanto a sensibilidade evita falsos negativos. O método deve ser adequado à amostra e ao antígeno-alvo, considerando custo e aplicabilidade. Testes confirmadores devem ter alta especificidade e testes de triagem alta sensibilidade.
Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...mauriciocoelhomicrobio
CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformans
Infecção fúngica oportunista e sistêmica que afeta principalmente indivíduos com algum comprometimento no sistema imunológico associado à vírus.
CRIPTOCOCOSE Cryptococcus gattii
Infecção fungica primária que afeta indivíduos aparentemente imunocompetetes.
1. O documento descreve as atividades e procedimentos de quarentena realizados pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) para a inspeção e liberação de materiais vegetais importados.
2. Inclui a descrição das equipes responsáveis pela inspeção de bactérias, fungos, insetos, plantas daninhas, vírus e nematoides, assim como dos laboratórios e métodos empregados em cada análise.
3. O IAC realiza diversos testes como plaqueamento, extração de formas livres,
O documento descreve as causas, sintomas e tratamento da amigdalite bacteriana. As principais causas são vírus como o rinovírus ou bactérias como o Streptococcus pyogenes. Os sintomas incluem dor de garganta. O diagnóstico envolve a colheita de exsudado da garganta e a cultura bacteriana. O tratamento depende do agente etiológico identificado, podendo incluir antibióticos.
MACIEL D., AGUIAR I., MARCONDES G., TAMARA K., CUNHA N., VIEIRA T. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA CRIPTOCOCOSE, 2016. Disponível em: Restrito, por email, pelos desenvolvedores do trabalho. Acesso em
O documento discute infecções hospitalares, resumindo:
1) Semmelweis mostrou que a desinfecção das mãos reduziu as taxas de infecção puerperal de 12% para 1,2%;
2) As principais causas de infecção hospitalar são a microbiota humana normal e procedimentos invasivos que alteram as defesas do hospedeiro;
3) Candida é um dos principais agentes etiológicos de infecção fúngica nos hospitais.
O documento discute a importância do diagnóstico laboratorial para diferenciar doenças virais clinicamente semelhantes e monitorar infecções como hepatite B e C. Ele também descreve vários métodos laboratoriais para diagnosticar infecções virais, incluindo isolamento viral, métodos imunológicos como ELISA e imunofluorescência, e técnicas moleculares como PCR e hibridização.
O documento descreve diversos gêneros de bacilos gram-positivos, incluindo Corynebacterium que causam difteria, Listeria que causa meningite em imunocomprometidos, e Bacillus que inclui B. anthracis causador de antraz. Também discute gêneros como Nocardia, agente de infecções pulmonares, e Legionella pneumophila causador da doença dos legionários.
O documento resume os principais métodos imunodiagnósticos para detecção de doenças infecciosas, incluindo diagnóstico direto, métodos sorológicos como precipitação, aglutinação, imunofluorescência e testes enzimáticos como ELISA. Limitações dos testes sorológicos e fatores a serem considerados na pesquisa de antígenos também são discutidos.
O documento descreve a técnica de imunocromatografia, também chamada de teste rápido, que é utilizada para diagnóstico de doenças infecciosas e detecção de marcadores. Ela utiliza uma matriz sólida ligada a anticorpos ou antígenos para detectar a presença de antígenos ou anticorpos na amostra, respectivamente. Os resultados positivos mostram duas linhas na tira enquanto os negativos mostram apenas uma linha.
O documento resume as principais zoonoses transmitidas por animais no Brasil, incluindo Doença de Chagas, Malária, Febre Maculosa, Esquistossomose, Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose Visceral. Ele define casos suspeitos e confirmados de cada doença e fornece informações sobre fluxos de notificação e tratamento.
O documento discute normas e procedimentos para experimentação animal, incluindo a necessidade de aprovação da CEUA, cuidados com o bem-estar animal de acordo com os Princípios de Russel e Burch, e técnicas comuns como identificação, contenção, administração de substâncias e realização de testes.
Este documento discute a epidemiologia e etiologia das infecções hospitalares, taxas de infecção em UTIs, agentes causadores comuns e sua resistência antimicrobiana, desafios no Brasil e mecanismos de transmissão entre pacientes.
Este documento discute vários aspectos das infecções intra-abdominais, incluindo: 1) Os principais tipos de infecções intra-abdominais como peritonite, infecções do trato biliar, abscessos e diverticulite; 2) A bacteriologia comum dessas infecções; 3) Fatores que influenciam a escolha e duração do tratamento antibiótico como a gravidade da infecção e a presença de bactérias resistentes.
O documento discute vários mecanismos de resistência bacteriana a antibióticos, incluindo a produção de enzimas que inativam antibióticos, alterações estruturais que impedem a ligação de antibióticos aos seus alvos, e bombas de efluxo que removem antibióticos das bactérias. Vários microrganismos resistentes emergentes são descritos, como Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus resistentes a glicopeptídeos.
[1] O documento discute pneumonias comunitárias, hospitalares e os comunicados sobre antibióticoterapia. [2] Ele fornece informações sobre a definição, classificação, etiologia, sintomas, diagnóstico e tratamento de pneumonias. [3] Fatores de risco para infecções por patógenos resistentes a antibióticos são discutidos, assim como as diretrizes de tratamento da IDSA/ATS para pneumonia adquirida na comunidade.
1. As doenças infecciosas foram responsáveis por uma elevada prevalência, aumento da demora média e mortalidade no setor estudado.
2. A taxa de positividade das culturas pulmonares foi baixa, questionando-se a realização sistemática deste exame.
3. Foi necessário alterar a antibioterapia empírica inicialmente instituída em quase metade dos casos após os resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos.
O documento descreve os procedimentos para o diagnóstico laboratorial de meningite bacteriana, incluindo:
1) Coleta e transporte adequado de LCR e sangue para exames;
2) Técnicas para identificação de agentes causais como Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae no LCR e hemocultura.
O documento descreve os principais tipos de reações de precipitação, incluindo imunodifusão radial, imunodifusão dupla e imunoeletroforese. Essas técnicas são usadas para detectar anticorpos ou antígenos em fluidos corporais e têm aplicações no diagnóstico de doenças humanas e veterinárias.
[1] A criptococose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Cryptococcus, que pode acometer os pulmões, sistema nervoso central e outros órgãos. [2] Os principais sintomas incluem tosse, dor torácica e cefaleia, dependendo da localização da infecção. [3] O diagnóstico é realizado por meio de exames diretos, cultura, histopatologia e testes sorológicos dos espécimes clínicos, e o tratamento é feito com antifúngicos como anfotericina B
Este documento discute testes de aglutinação, incluindo: 1) Como anticorpos ligam-se a antígenos em partículas, causando aglutinação; 2) Fatores que influenciam a aglutinação; 3) Usos como tipagem sanguínea e detecção de infecções.
O documento discute critérios para escolha de testes de imunodiagnóstico, incluindo a importância da especificidade e sensibilidade. A especificidade evita falsos positivos enquanto a sensibilidade evita falsos negativos. O método deve ser adequado à amostra e ao antígeno-alvo, considerando custo e aplicabilidade. Testes confirmadores devem ter alta especificidade e testes de triagem alta sensibilidade.
Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...mauriciocoelhomicrobio
CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformans
Infecção fúngica oportunista e sistêmica que afeta principalmente indivíduos com algum comprometimento no sistema imunológico associado à vírus.
CRIPTOCOCOSE Cryptococcus gattii
Infecção fungica primária que afeta indivíduos aparentemente imunocompetetes.
1. O documento descreve as atividades e procedimentos de quarentena realizados pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) para a inspeção e liberação de materiais vegetais importados.
2. Inclui a descrição das equipes responsáveis pela inspeção de bactérias, fungos, insetos, plantas daninhas, vírus e nematoides, assim como dos laboratórios e métodos empregados em cada análise.
3. O IAC realiza diversos testes como plaqueamento, extração de formas livres,
O documento descreve as causas, sintomas e tratamento da amigdalite bacteriana. As principais causas são vírus como o rinovírus ou bactérias como o Streptococcus pyogenes. Os sintomas incluem dor de garganta. O diagnóstico envolve a colheita de exsudado da garganta e a cultura bacteriana. O tratamento depende do agente etiológico identificado, podendo incluir antibióticos.
MACIEL D., AGUIAR I., MARCONDES G., TAMARA K., CUNHA N., VIEIRA T. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA CRIPTOCOCOSE, 2016. Disponível em: Restrito, por email, pelos desenvolvedores do trabalho. Acesso em
O documento discute infecções hospitalares, resumindo:
1) Semmelweis mostrou que a desinfecção das mãos reduziu as taxas de infecção puerperal de 12% para 1,2%;
2) As principais causas de infecção hospitalar são a microbiota humana normal e procedimentos invasivos que alteram as defesas do hospedeiro;
3) Candida é um dos principais agentes etiológicos de infecção fúngica nos hospitais.
O documento discute a importância do diagnóstico laboratorial para diferenciar doenças virais clinicamente semelhantes e monitorar infecções como hepatite B e C. Ele também descreve vários métodos laboratoriais para diagnosticar infecções virais, incluindo isolamento viral, métodos imunológicos como ELISA e imunofluorescência, e técnicas moleculares como PCR e hibridização.
O documento descreve diversos gêneros de bacilos gram-positivos, incluindo Corynebacterium que causam difteria, Listeria que causa meningite em imunocomprometidos, e Bacillus que inclui B. anthracis causador de antraz. Também discute gêneros como Nocardia, agente de infecções pulmonares, e Legionella pneumophila causador da doença dos legionários.
O documento resume os principais métodos imunodiagnósticos para detecção de doenças infecciosas, incluindo diagnóstico direto, métodos sorológicos como precipitação, aglutinação, imunofluorescência e testes enzimáticos como ELISA. Limitações dos testes sorológicos e fatores a serem considerados na pesquisa de antígenos também são discutidos.
O documento descreve a técnica de imunocromatografia, também chamada de teste rápido, que é utilizada para diagnóstico de doenças infecciosas e detecção de marcadores. Ela utiliza uma matriz sólida ligada a anticorpos ou antígenos para detectar a presença de antígenos ou anticorpos na amostra, respectivamente. Os resultados positivos mostram duas linhas na tira enquanto os negativos mostram apenas uma linha.
O documento resume as principais zoonoses transmitidas por animais no Brasil, incluindo Doença de Chagas, Malária, Febre Maculosa, Esquistossomose, Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose Visceral. Ele define casos suspeitos e confirmados de cada doença e fornece informações sobre fluxos de notificação e tratamento.
O documento discute normas e procedimentos para experimentação animal, incluindo a necessidade de aprovação da CEUA, cuidados com o bem-estar animal de acordo com os Princípios de Russel e Burch, e técnicas comuns como identificação, contenção, administração de substâncias e realização de testes.
Este documento discute a epidemiologia e etiologia das infecções hospitalares, taxas de infecção em UTIs, agentes causadores comuns e sua resistência antimicrobiana, desafios no Brasil e mecanismos de transmissão entre pacientes.
Este documento discute vários aspectos das infecções intra-abdominais, incluindo: 1) Os principais tipos de infecções intra-abdominais como peritonite, infecções do trato biliar, abscessos e diverticulite; 2) A bacteriologia comum dessas infecções; 3) Fatores que influenciam a escolha e duração do tratamento antibiótico como a gravidade da infecção e a presença de bactérias resistentes.
O documento discute vários mecanismos de resistência bacteriana a antibióticos, incluindo a produção de enzimas que inativam antibióticos, alterações estruturais que impedem a ligação de antibióticos aos seus alvos, e bombas de efluxo que removem antibióticos das bactérias. Vários microrganismos resistentes emergentes são descritos, como Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus resistentes a glicopeptídeos.
[1] O documento discute pneumonias comunitárias, hospitalares e os comunicados sobre antibióticoterapia. [2] Ele fornece informações sobre a definição, classificação, etiologia, sintomas, diagnóstico e tratamento de pneumonias. [3] Fatores de risco para infecções por patógenos resistentes a antibióticos são discutidos, assim como as diretrizes de tratamento da IDSA/ATS para pneumonia adquirida na comunidade.
1. As doenças infecciosas foram responsáveis por uma elevada prevalência, aumento da demora média e mortalidade no setor estudado.
2. A taxa de positividade das culturas pulmonares foi baixa, questionando-se a realização sistemática deste exame.
3. Foi necessário alterar a antibioterapia empírica inicialmente instituída em quase metade dos casos após os resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos.
O documento descreve os procedimentos para o diagnóstico laboratorial de meningite bacteriana, incluindo:
1) Coleta e transporte adequado de LCR e sangue para exames;
2) Técnicas para identificação de agentes causais como Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae no LCR e hemocultura.
1) Arbovírus são vírus transmitidos por vetores artrópodos como mosquitos e podem causar doenças como a dengue, zika e febre amarela. 2) Estes vírus pertencem principalmente às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae. 3) Os principais ciclos de transmissão envolvem humanos e vetores artrópodos ou animais, vetores artrópodos e depois humanos.
O documento descreve arbovírus, vírus transmitidos por vetores artrópodos como mosquitos e carrapatos. Os arbovírus pertencem principalmente às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae e causam doenças como a febre amarela, dengue e chikungunya. Os ciclos de transmissão envolvem humanos, artrópodos e em alguns casos animais.
1) Arbovírus são vírus transmitidos por vetores artrópodos como mosquitos e podem causar doenças como a dengue, zika e febre amarela. 2) Estes vírus pertencem principalmente às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae. 3) Os principais ciclos de transmissão envolvem humanos e vetores artrópodos ou animais, vetores e humanos.
O documento fornece informações sobre os Picornavírus, incluindo sua estrutura, replicação, gêneros que infectam humanos e vírus específicos como Coxsackie, febre aftosa, poliovírus e echovírus.
O documento descreve um caso clínico de endocardite infecciosa em uma criança de 6 meses. A criança apresentou febre, tosse e pústulas no corpo. Exames identificaram infiltrado pulmonar e vegetação no ventrículo direito, sugerindo endocardite. Ela recebeu diferentes antibióticos, mas piorou com taquicardia e taquipneia, sendo transferida para UTI.
[1] O documento discute a epidemiologia, diagnóstico, terapêutica e prevenção da COVID-19 no primeiro trimestre da pandemia, incluindo definições, origens do vírus, disseminação global, apresentação clínica, exames, tratamentos em estudo e estratégias de prevenção. [2] É apresentada a história natural da doença, fatores de risco, critérios para internação e alta, além de diretrizes para profissionais de saúde e população. [3] O objetivo é treinar estud
1) O documento discute os princípios básicos da prevenção e controle de infecção, incluindo noções de microbiologia, epidemiologia de infecção, e conceitos associados como exposição a risco biológico.
2) Aborda os principais tipos de microrganismos como bactérias, vírus, fungos e suas características, assim como doenças causadas por esses agentes.
3) Fornece informações sobre as formas de transmissão de microrganismos e medidas para prevenção e controle de
COVID-19 UpToDate: Condutas de Diagnostico e Manejo Ambulatorial HospitalarAlexandre Naime Barbosa
O documento resume as principais informações sobre COVID-19, incluindo: 1) os diferentes quadros clínicos da doença, desde assintomáticos até críticos; 2) os exames diagnósticos como RT-PCR e sorologias; 3) o manejo clínico dos casos leves, moderados, graves e críticos.
Leptospirose é uma zoonose causada pela bactéria Leptospira que infecta humanos e animais através do contato com água ou solo contaminado com urina infectada. Pode causar febre, icterícia e insuficiência renal grave. Um surto ocorreu em 1998 em Springfield, Illinois após um triatlo, infectando 52 atletas e 14 moradores locais expostos à água contaminada do lago durante fortes chuvas.
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderDouglas Lício
O documento descreve a história do desenvolvimento dos antibióticos, começando com métodos primitivos de tratamento de infecções e progressivamente chegando à descoberta de antibióticos modernos no século 20, como a penicilina. Detalha também a estrutura bacteriana, mecanismos de ação e resistência aos antibióticos, além de abordar conceitos como espectro de atividade, toxicidade e uso clínico desses fármacos.
Virologia geral - Prof Jean Santos - Odontologia UENPJean Santos
Este documento discute a história, definição e classificação de vírus. Apresenta os principais conceitos sobre a morfologia, especificidade viral, ciclos de replicação e co-evolução entre vírus e hospedeiros. Também aborda o uso terapêutico de vírus e a presença de vírus endógenos no genoma humano.
Este documento fornece uma introdução sobre vírus, abordando tópicos como perspectiva histórica, definição, estrutura, replicação, classificação e efeitos celulares de infecções virais. O documento discute a descoberta de vírus ao longo da história e fornece detalhes sobre a estrutura, replicação e classificação de vírus.
Este documento fornece uma introdução às parasitoses humanas causadas por vírus e bactérias. Discutem-se a classificação de doenças adquiridas, congênitas e hereditárias, além de aspectos epidemiológicos como contágio direto e indireto. Também são abordadas as características gerais de vírus e bactérias e doenças associadas como AIDS, gripe, dengue, febre amarela, poliomielite e hepatite.
O documento fornece informações sobre a tuberculose no Estado do Rio de Janeiro, incluindo estatísticas epidemiológicas, sintomas, diagnóstico, transmissão, prevenção e tratamento. A doença é transmitida pelo ar e causa tosse crônica, febre, suor noturno e perda de peso. O diagnóstico é feito por meio de exames de escarro, cultura e radiografia. A prevenção inclui a investigação de contatos e quimioprofilaxia.
Semelhante a At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12 (20)
1. 07-12-2009
Sepsis e infecções intravasculares
Epidemiologia e etiologia da bacteriemia
Definições
Diagnóstico da bacteriemia
Elsa Calado
Dez 09
Epidemiologia e etiologia da
bacteriemia
Nas últimas décadas, verificou-
se um aumento da incidência
da bacteriemia, para um valor
de 8,7% por ano (USA),
passando de 83 para 240
episódios por cada 100.000
habitantes entre 1979 e 2000.
1
2. 07-12-2009
Epidemiologia e etiologia da bacteriemia
Esta modificação deve-se:
Avanço da tecnologia médica.
Aparecimento de hospedeiros
diferentes.
Desenvolvimento de novos
antimicrobianos.
Perante um doente com suspeita de
bacteriemia
1. O doente tem critérios de
diagnóstico de sepsis ou de
choque séptico?
2. Qual é a proveniência da
bacteriemia?
3. O doente tem alguma
doença subjacente?
4. Qual é o ponto de partida
da bacteriemia?
2
3. 07-12-2009
Avaliação clínica do doente com bacteriemia
1ª Gravidade 2ª Local aquisição 3ª Doença 4ª Origem
- Sepsis - Comunidade subjacente - Conhecida
- Choque séptico - Nosocomial - Desconhecida
Epidemiologia local
Juízo clínico com suspeita etiológica
Colheita amostras
1. Tratamento empírico
2. Tratamento hemodinâmico
3. Tratamento do foco primário
Algumas definições
Sepsis
Infecção, documentada ou suspeita e
sindroma de resposta
inflamatória sistémica (SRIS).
Choque séptico
Sepsis grave
Hipotensão que persiste pelo
menos durante 1 hora apesar da
Sepsis associada a algum dado de
administração de fluídos, associada
disfunção de orgão ou alterações
a sinais de hipoperfusão ou
relacionadas com hipoperfusão.
disfunção de orgão.
3
4. 07-12-2009
Classificação da bacteriemia segundo o local
de aquisição
Comunidade
-Ofactor prognóstico mais
importante, é a gravidade do
• É detectada nas primeiras
diagnóstico clínico.
48h do internamento.
- Sepsis – 4% mortalidade.
• Incidência: ≈ 36 – 50%
- Choque séptico – 78% morta-
• SU: - 0,99 episódios / 1000 lidade.
doentes atendidos
- E. coli (ESBL+) e MRSA
- 10,3 episódios / 1000
doentes internados
Classificação da bacteriemia segundo o
local de aquisição
Nosocomial
- A origem mais frequente é o
• Incidência: 6 episódios / 1000
cateter venoso central, seguido
internamentos.
da ITU, a pneumonia e a infec-
ção intra-abdominal.
• A etiologia e o padrão de
susceptibilidade dos agentes
nosocomiais variam entre os
vários hospitais, sendo - As bacteriemias nosocomiais,
importante conhecer a afectam variados tipos de doen-
epidemiologia local, para a tes.
selecção do tratamento
empírico.
4
5. 07-12-2009
Principais características das
bacteriemias segundo o local de aquisição
Local Incid * Gram + Gram – Fungos Agentes Polimic Origem Mortal
% % % % % %
E. coli TU (46-53)
Comunidade 6 - 10 31 68 0 Pneumo 5-6 TR (12-27) 11 - 16
S. aureus ? (9)
SCN CV (26-52)
Nosocomial 6 65 25 9,5 S. aureus 13 - 53 TU (18-33) 27 – 37
Enterococo ? (16)
*Nº
episódios/1000
internamentos
Principais características das bacteriemias
nosocomiais em doentes distintos
Tipo Incid* Gram + Gram - Fungos Agentes Origem Mort
doentes principais % %
UCI 5,9a 60 - 70 20 - 35 2 SCN CVC (57) 25
S.aureus Respirat
a-nº epis/1000 Acinetobacter (21)
dias internam
? (34)
Com CVC 3 – 9,7b 45 - 60 20 - 40 5 - 10 SCN - 12 – 25
S. aureus
b-nº epis/1000 Enterobactérias
dias cateter
Cirúrgicos 6,4c 40 - 55 25 - 40 1 S. aureus CVC (35) 10 – 15
E. coli ? (29)
c-nº epis/1000 Enterococo spp
dias cirurgia
Neutropénico 24d 69- 76 14 - 31 1-8 SCN CVC (24) 32
febril e S. aureus Respirat (7)
Neoplásico d-nº epis/100 E. coli ? (56)
dias neutrop
5
6. 07-12-2009
Cateter venoso central
Dispositivo indispensável na prática
clínica moderna
CVCs são inseridos frequentemente nos
doentes críticos
NNIS* (92-04): taxa média de
bacteriemia relacionada com o cateter
nas UCIs de todos os tipos variou de 1,8
até 5,2 por 1000 dias de cateterização
Mortalidade aproximada de 18%
*National Nosocomial Infections Surveillance System (NNIS)
Am J Infect Control 2004; 32:470-85
Cateteres – dispositivo indispensável na
monitorização e terapêutica do doente
Venoso periférico Braços, pés
Linhas arteriais periféricas Braços, pés, virilhas
Cateter venoso central (CVC) Pescoço, infra-clavicular, virilha
Central inserido perifericamente (PICC) Braços
Tunelizado (Hickman) Parede torácia
USA – 5 milhões CVCs / ano
UK – 240 000 CVCs / ano
… e os cateteres causam infecções!
6
7. 07-12-2009
Epidemiologia da infecção por
dispositivos intravasculares
UCI – principal causa de
morbilidade é a infecção
relacionada com o cateter.
USA – 5 milhões
cateteres/ano com 850 000
infecções relacionadas com o
dispositivo.
Epidemiologia da infecção por
dispositivos intravasculares (cont.)
Bacteriemia relacionada
com o cateter (BRC) :
0 – 40% (variação entre hospitais, UCI,
factores de risco).
Principal causa de
bacteriemia nosocomial.
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Bacteriemias / tipo de UCI
NNIS (Out 86 - Dez 90)
Fontes de infecção relacionada com o
cateter
Agentes da pele
Endógenos
12% <1%
- Flora cutânea 60%
Extrínsecos
- Mãos do pessoal saúde
- Desinfectante contaminado
Desconhecido 28%
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Patogénese da infecção relacionada
com o cateter
Vias de acesso do
microrganismo
Hospedeiro
Microrganismos
Cateter
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10. 07-12-2009
Vias de acesso dos microrganismos
1. Peri-luminal
2. Intra-luminal
3. Perfusão contaminada
4. Disseminação
hematogénea
Via peri-luminal
Migração dos microrganismos
cutâneos, no local da inserção,
para a superfície externa do
cateter, com eventual colonização
da ponta.
Local da inserção (48-72 h) –
resposta do hospedeiro a um
corpo estranho, com produção
de camada proteica (fibronectina,
colagéneo e fibrina).
Mecanismo mais frequente –
infecção do cateter com duração
< 7 – 9 dias.
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11. 07-12-2009
Colonização a partir da pele
A deposição do biofilme nas
superfícies externa e interna
do cateter vascular →
processo de colonização
Os biofilmes são colónias
protegidas, onde os
microrganismos se encontram
ME – biofilme do Staphylococcus na superfície interna
do conector do CVC - CDC
Formação do biofilme
Dá-se em duas etapas:
a. Ligação e acumulação
bacteriana
b. Produção de uma matriz
extracelular (glicocálice ou “slime”)
que rodeia os microrganismos e os
protegem das condições
ambientais
Ambas as fases envolvem factores bacterianos específicos, como as proteinas de superfície que
interactuam com a matriz proteica extracelular do hospedeiro e adesinas intracelulares
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12. 07-12-2009
Colonização do conector – via intra-luminal
Esta colonização resulta da
manipulação e manutenção do
cateter.
Mecanismo de infecção
importante nos cateteres de
longa duração.
NPT – 54 – 70% bacteriemias.
Excepcionalmente pode ocorrer
colonização por perfusão
contaminada.
Perfusão contaminada
Infecção (via intra-luminal) rara.
Surtos epidémicos (bacteriemia
nosocomial) por contaminação na
manufacturação dos fluídos IV.
Contaminação na manipulação das
soluções IV (medicamentos, NPT,
etc).
Prevalência dos bacilos gram
negativos (Pseudomonas spp,
Citrobacter e Enterobacter spp.
As soluções lipídicas (NPT) facilitam
o crescimento da Candida spp e da
Malassezia furfur.
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Disseminação hematogénea
Colonização da ponta do cateter
após bacteriemia com origem
num foco à distância.
O folheto de fibrina na superfície
intravascular, facilita a
colonização – bacteriemia
recorrente.
Hospedeiro
Resposta à presença do
dispositivo IV (corpo estranho) –
produção de camada proteica que
reveste a superfície do cateter, com
propriedades adesivas para os
microrganismos.
Doença subjacente (malignidade,
imunodeficiência, quei-maduras
graves, malnutrição) – maior risco
de infecção.
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14. 07-12-2009
Microrganismos
Staphylococcus coagulase
negativa (elevada capacidade
adesiva) – produção de “slime”,
que protege a bactéria da
resposta imunológica e dos
antimicrobianos; aderência
preferencial à fibronectina.
S. aureus e Candida spp –
produzem uma coagulase que
facilita o processo trombogénico
à superfície do cateter, aderência
à fibrina e fibronectina.
Material do catéter
Demonstração in vitro da maior
susceptibilidade à adesão
bacteriana dos cateteres de polivinil
e polietileno, comparada com os de
teflon, sílica ou poliuretano.
Silicone (< adesividade bacteriana)
– cateterização prolongada.
Irregularidades na superfície
interna do cateter, promovem a
aderência de certas espécies (SCN,
Acinetobacter e Pseudomonas spp).
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15. 07-12-2009
Factores de risco: contaminação
Femural ou jugular interna contaminam-se
mais do que a subclávia
Cateterização repetida
Presença de foco séptico à distância
Inserção de cateter sem barreiras de
precaução máximas
Cateter não tunelizado contamina mais do
que o tunelizado
Tunelizado contamina mais do que o
dipositivo totalmente implantado
Menor risco com cateter com manga de
colagéneo impregnada com prata
Menor risco com cateter impregnado com
antibiótico ou com antisseptico
BRC / Agentes mais prevalentes – HGSA
SM e CCI - 2005
4
2005 (n = 17)
3
2
1
0
li
SA
A
lla
er
co
er
co
SS
ct
ct
ie
co
R
E.
ba
bs
ba
M
M
ro
to
le
ro
te
K
ne
te
En
En
ci
A
15
16. 07-12-2009
BRC / agentes mais prevalentes – HGSA
SM e CCI - 2006
9
2006 (n = 23)
8
7
6
5
4
3
2
1
0
li
SA
A
lla
er
er
as
co
SS
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ct
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on
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ba
bs
ba
M
M
m
to
le
ro
do
K
ne
te
eu
En
ci
Ps
A
Incidência IH / Tipo de infecção
CCI – HGSA
45
40
35
30
ITU
25 RESP
20 BACT
OUTRAS
15
10
5
0
1994 1998 2002 2007
Circuito fechado
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17. 07-12-2009
Agentes microbianos / Tipo IH
CCI – HGSA 2007
ITU Bacteriemia Respiratória
1 E. coli E. coli MRSA
2 Klebsiella MRSA Pseudomonas
pneumoniae aeruginosa
3 Candida spp Klebsiella Acinetobacter
pneumoniae spp
Factores de risco extrínseco
Análise 2007
Total Total % IH % IH
c/ IH específica
ALGÁLIA 708 142 20,2 Com ITU = 11,6
CAT IV 58 16 27,6 BRC = 10,3
ENT NG 230 75 32,6 RESP = 23,5
ENT NT 12 2 16,6 RESP = 8,3
NG= nasogástrica; NT= nasotraqueal; BRC= bacteriemia relacionada com CIV
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18. 07-12-2009
IH / Factor risco extrínseco
2007
25
20 23,5
15
%
10 11,6
10,3
5
0
ITU/Algália Bact/CVC Pneum/Ent NG
Mortalidade / Diferentes tipos IH
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19. 07-12-2009
Diagnóstico microbiológico da BRC
Cultura SQ (>15 UFC) – rolamento
da superfície externa do catéter
sobre uma gelose (Maki).
Cultura quantitativa da ponta do
catéter (>103 UFC) - > sensibilidade.
Hemoculturas quantitativas –
colheitas periféricas vs. centrais: 10
vezes mais colónias na colheita
central.
Conceitos
Contaminação – cultura do cateter positiva, diferente das
hemoculturas, clínica não resolve com a retirada do cateter.
Colonização – cultura do cateter positiva, idêntica às
hemoculturas, clínica não resolve com a retirada do
cateter.
Infecção associada ao cateter – cultura do cateter
positiva, bacteriemia idêntica, resolução clínica com a
retirada do cateter.
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20. 07-12-2009
Dificuldades na abordagem da infecção
associada com dispositivo IV
Dificuldade no consenso na definição clínica do que é
uma infecção relacionada com o cateter.
Ausência de um método microbiológico infalível – sem a
retirada do cateter.
A diversidade das situações clínicas.
Medidas preventivas da BRC
Introdução do cateter com
técnica asséptica.
Protecção do local de inserção
com penso oclusivo.
Redução do número de
manipulações.
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21. 07-12-2009
Factores na colocação e manutenção do
cateter
Emergência > electiva
Experiência do médico
Pele por baixo do penso – húmida >
seca
Antisseptico cutâneo – álcool a 70%
, mais iodopovidona a 10%
Soluções com antibiótico – menor
risco no neutropénico com cateter
de longa duração
História clínica
• Sexo M, 44 anos, internado • Dia 20: quadro febril com 2
numa UCI há 20 dias, por dias de evolução.
TCE. Exame físico detalhado não
apresenta nenhum foco
• Está com respiração séptico.
assistida, tem cateter central Sem secreções respiratórias e
na veia jugular esquerda o RX do tórax é inespecífico.
desde o 10º dia e cateter
urinário desde o 1º dia de
internamento. • Hemograma com leucocitose.
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22. 07-12-2009
Pergunta-se:
• Inicia tratamento com amicacina
e ceftazidima.
• O que fazer? • Às 24 h do dia 2, mantém febre.
• Urocultura negativa.
• Dia 22: informação da
positividade das hemoculturas
colhidas no dia 20, com presença
• Quais são os factores de de bacilos de gram negativo.
risco que o doente têm?
• Decide-se retirar o cateter e
enviar para cultura.
História clínica (cont.)
Dia 23: informação do
laboratório, da presença de
bacilos de gram negativo com
a mesma morfologia do das
hemoculturas. Isolado o mesmo agente
na ponta do cateter e nas
hemoculturas.
O doente apresenta uma
melhoria clínica com descida
progressiva da temperatura Qual é o diagnóstico
que se normaliza um dia mais provável?
tarde.
Qual é o tipo de infecção
nosocomial?
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23. 07-12-2009
Bibliografia
• Cisneros-Herreros JM, Cobo-Reinoso J et al. Guia para el diagnóstico y
tratamiento del paciente com bacteriemia. Guias de La Sociedad Española de
Enfermedades Infecciosas Y Microbiologia Clínica (SEIMC). Enferm.Infecc.
Microbiol.Clin. 2007; 25 (2): 111-30.
• Goldmann DA and GB. Pathogenesis of Infections related to intravascular
catheterization. Clinical Microbiology Reviews. 1993; vol 6 nº2: 176-192.
• Schinabeck MK and Ghannoum MA. Clinical Microbiology Newsletter. 2003; vol
25 nº15: 113-118.
• Trautner BW and Darouiche RO. Catheter-Associated Infections. Arch. Intern.
Med. 2004; Vol 164; 842-850.
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